Segundo ele, a
criação do mundo "não é obra do caos, mas deriva de um princípio supremo que cria por amor". "O Big Bang não contradiz a intervenção criadora,
mas a exige", disse o pontífice na inauguração de um busto de bronze em
homenagem ao Papa Emérito Bento XVI.
O Big Bang é,
segundo aceita a maior parte da comunidade científica, a explosão ocorrida há
cerca de 13,8 bilhões de anos que deu origem à expansão do Universo. Já a
Teoria da Evolução, iniciada pelo britânico Charles Darwin (1809-1882), que
prega que os seres vivos não são imutáveis e se transformam de acordo com sua
melhor adaptação ao meio ambiente, pela seleção natural.
O Papa
acrescentou dizendo que a "evolução da natureza não é incompatível com a
noção de criação, pois exige a criação de seres que evoluem".
Ele criticou
que quando as pessoas leem o livro do Gênesis, sobre como foi a origem do
mundo, pensam que Deus tenha agido como um mago. "Mas não é assim",
explica.
Segundo
Francisco, o homem foi criado com uma característica especial – a liberdade – e
recebe a incumbência de proteger a criação, mas quando a liberdade se torna
autonomia, destrói a criação e homem assume o lugar do criador.
"Ao
cientista, portanto, sobretudo ao cientista cristão, corresponde a atitude de
interrogar-se sobre o futuro da humanidade e da Terra; de construir um mundo
humano para todas as pessoas e não para um grupo ou uma classe de
privilegiados", concluiu o pontífice.
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